Uma vez eu li uma definição que achei bem engraçada, mas também muito verdadeira: “o Twitter é como um hospício: todo mundo fala sozinho e de vez em quando alguém responde”. Muitos estudiosos têm se debruçado sobre essa necessidade intrínseca do ser humano de falar. Falar, falar, falar o que quer que seja – interessante ou não, aproveitável ou não. As mídias sociais viraram canais facílimos para amplificar esse conteúdo (ou falta dele).
Fico chocada quando certos humoristas são considerados entre os “mais influentes do Twitter” ao postar apenas futilidades e piadas sem graça, e apesar disso arrebatar milhares de “seguidores”. Já discuti antes aqui neste blog a diferença entre ser popular e ser influente. Vídeos fraquinhos no YouTube tornam-se virais. Cantores de péssima qualidade viram sucessos. Por quê? Porque é fácil consumir.
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